- Claudia Godoy
China quer expandir investimentos no Brasil, diz chanceler chinês a Ernesto Araújo por telefone
Atualizado: 20 de Set de 2020
A China está disposta a expandir
seus investimentos em áreas como petróleo e gás, energia, mineração e
infraestrutura no Brasil. Foi a mensagem transmitida hoje (18) pelo Conselheiro de Estado e Chanceler da China, Wang Yi, que conversou por telefone, nesta sexta-feira, com o Ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo.
Wang Yi disse, ainda, que os dois lados devem continuar a implementar os importantes consensos alcançados pelos dois chefes de Estado, ater-se firmemente à tônica da parceria amistosa China-Brasil e promover o progresso constante das relações bilaterais.
"Ao mesmo tempo, vamos criar novos focos de interesse na parceria em ciência, tecnologia e inovação, fomentando novos
projetos em setores como economia digital, energia limpa, agricultura
inteligente, telemedicina, cidades inteligentes, telecomunicações 5G e big data, dando impulsos à atualização industrial e à transformação digital dos dois países", informou a embaixada da China por meio de nota à imprensa. Ao conter a propagação da COVID-19, os dois países devem também
estabelecer "vias expressas" para o intercâmbio de pessoas e "canais verdes"
para a circulação de mercadorias.
Veja a nota completa da Embaixada da China
EMBAIXADA DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA
Nota sobre a conversa telefônica entre o Ministro de Relações Exteriores do
Brasil e o Ministro de Negócios Estrangeiros da China
Brasília, 18 de setembro de 20120
O Conselheiro de Estado e Chanceler da China Wang Yi conversou por
telefone nesta sexta-feira, 18, com o Ministro das Relações Exteriores Ernesto
Araújo. Wang Yi disse que os dois lados devem continuar a implementar os
importantes consensos alcançados pelos dois chefes de Estado, ater-se firmemente à tônica da parceria amistosa China-Brasil e promover o progresso constante das relações bilaterais.
A China está disposta a fortalecer ainda mais a coordenação e a cooperação
em assuntos internacionais e regionais com o Brasil, salvaguardando, assim,
os interesses comuns de ambas as nações. Os dois países devem defender a
autoridade dos direitos internacionais e o multilateralismo, a fim de
impulsionar a democratização das relações internacionais e o
desenvolvimento da ordem mundial em uma direção mais justa e razoável.
O mercado chinês continuará aberto aos produtos agrícolas de qualidade do
Brasil e dá boas-vindas à participação de empresas brasileiras na terceira
Feira Internacional de Importação da China. A China está disposta a expandir
seus investimentos em áreas como petróleo e gás, energia, mineração e
infraestrutura no Brasil. Ao mesmo tempo, vamos criar novos focos de
interesse na parceria em ciência, tecnologia e inovação, fomentando novos
projetos em setores como economia digital, energia limpa, agricultura
inteligente, telemedicina, cidades inteligentes, telecomunicações 5G e big data,
dando impulsos à atualização industrial e à transformação digital dos dois
países. Ao conter a propagação da COVID-19, os dois países devem também
estabelecer "vias expressas" para o intercâmbio de pessoas e "canais verdes"
para a circulação de mercadorias.